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No ano de 2020, durante a pandemia de covid-19, o mestre figureiro Geraldo Magela (Magela Borbagato) recebeu mais um prêmio para a divulgação de seu conhecimento sobre as Paulistinhas, a arte do barro e o sagrado popular no Vale do Paraíba paulista, através de oficinas para diferentes públicos. Em decorrência das dificuldades de estar em espaços públicos, trabalhando com grupos de pessoas naquela ocasião, a historiadora Aline Mazza entrou em contato com a professora Camilla Agostini para averiguar se seria possível alguma ajuda ao mestre, para pensar estratégias de como viabilizar o uso do prêmio, adaptando as propostas para as condições impostas. A ajuda foi aceita e vários pesquisadores foram mobilizados com interesse em ajudar. 

Assim, ao longo do ano de 2020, foram feitas reuniões, entrevistas e elaborados projetos de como Magela poderia dar publicidade aos seus conhecimentos. No entanto, passados alguns meses, as devolutivas para o uso do prêmio foram adaptadas à nova situação e Magela preferiu recuar de tantas ideias mirabolantes de cerca de vinte acadêmicos reunidos. Nesse sentido, nossos esforços não eram mais necessários. A professora Isabela Nascimento Frade insistiu para que o grupo não se defizesse, já que havia sido promovido um encontro rico entre diferentes disciplinas e instituições, que seguiam mobilizadas em um grupo de whatsupp. Na ocasião, Camilla Agostini sugeriu a incorporação dos Estudos de Cultura Material como referência para o grupo, já que no período o Núcleo de Estudos de Cultura Material, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nupecm-UERJ), começava a se consolidar. Pela abrangência e interesse do grupo em manter-se mobilizado, a proposta foi aceita e o grupo foi registrado junto ao CNPq, sob a coordenação de Camilla Agostini e Isabela Nascimento Frade.

Ainda no ano de 2020, foram definidas quatro linhas de pesquisa e realizadas as primeiras reuniões para a definição das atividades do grupo. No entanto, devido à distância geográfica dos membros e que a maioria nem sequer se conhecia, foi difícil prosseguir à distância, apenas participando em um grupo de whatsupp. Nesse sentido, foi proposto que se criasse uma dinâmica de encontros presenciais, tendo sido o primeiro deles o I Seminário Internacional de Estudos de Cultura Material, realizado no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em agosto de 2023. Após a realização do evento, as linhas de pesquisa foram atualizadas, com adaptações e inclusão de uma nova linha (ver Linhas de Pesquisa nesse site).

Durante a plenária, ao final do evento de 2023, ficou decidido que o grupo deveria reunir-se presencialmente a cada dois anos, promovendo encontros específicos referentes às linhas de pesquisa entre os encontros bianuais. O que tem sido realizado, especialmente em simpósios temáticos e grupos de trabalho dentro de eventos científicos.

O GP/CNPq em ECM é aberto para agregar pesquisadores com interesse na área. Não é interesse crescer apenas em número, solicitamos que pessoas que tiverem interesse em aderir, estejam mobilizadas a participar efetivamente. Sair, entrar ou decidir voltar é uma dinâmica de fluxo continuo. Sejam bem vindos.

HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO GP ECM​

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